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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sumiço de um bebê de apenas um mês de vida

Polícia procura jovem gaúcha que desapareceu com bebê em Florianópolis Caio Marcelo/Agencia RBS
Procurada pela Polícia - Fonte ZH
A polícia catarinense trata o sumiço de um bebê de apenas um mês de vida, em Florianópolis, há quatro dias, como subtração de incapaz e não sequestro. Uma jovem de 19 anos, que também desapareceu da casa onde a criança estava, no morro da Caieira do Saco dos Limões, está sendo procurada.
O sumiço do bebê e da jovem foram tema de reportagem nos jornais do Grupo RBS desta segunda-feira. O caso havia sido registrado no sábado na 6ª Delegacia de Polícia, em Florianópolis. Na tarde desta segunda-feira, foi repassado para a divisão Antissequestro da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).
O delegado da Deic, Renato Hendges, afirmou que o bebê teria sido levado pela jovem Francieli Louise Machado Mendes, 19 anos, na sexta-feira. Segundo o delegado, Francieli tem antecedentes por raptar outra criança em Joinville, em 2008, quando tinha menos de 18 anos, e também por furto. Naquele caso, a criança foi localizada rapidamente.

A Deic informou que Francieli nasceu em Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, mas que teria familiares em São Paulo. A polícia afirma que ela está grávida de três meses.

— Ela tem um histórico de problemas quando era menor. Ficou internada por causa de um furto, mas depois fugiu. Por enquanto, sabemos que ela é autora da subtração do bebê, mas não sabemos para onde foi. Não será fácil localizá-la — disse o delegado.
Vitória, o bebê recém nascido, é filho de um casal gaúcho da cidade de Caxias do Sul. A vendedora ambulante Lucilene Varela, que mora na Caieira do Saco dos Limões, abrigou o casal com o bebê em sua casa depois de vê-los na rua, na quinta-feira à noite.

Na mesma casa da ambulante morava a jovem Francieli, namorada do filho de Lucilene. Desde sexta-feira, Francieli sumiu com a criança após o casal entregá-la no Mercado Público, no Centro, para que a levasse para casa.

Lucilene e o casal passaram a tarde desta segunda-feira dando depoimento na Deic. Eles disseram que não desde sexta-feira não conseguiram falar mais com Francieli. Para a polícia, não se trata de sequestro porque não houve pedido de resgate, e sim de subtração de incapaz, cuja pena é de detenção de dois meses a dois anos.

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