Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Prisões e apreensão de arma e drogas em aldeia indígena




Operação Apache resulta em prisões e apreensão de arma e drogas em aldeia indígena

Uma operação conjunta entre Brigada Militar e Polícia Civil foi realizada no início da manhã de hoje, na aldeia indígena às margens da BR-386, próximo ao trevo de acesso a Bom Retiro do Sul. Na Operação Apache foram cumpridos mandados de prisão contra a cacique Maria Antônia Soares da Silva, seu irmão Adelar Soares e o filho Adécio Soares, além da apreensão de uma adolescente de 17 anos, que seria quem buscava e trazia o entorpecente. Adécio Soares responderá em liberdade pois colaborou com os policiais com informações. Gélson de Oliveira de Lima (43), marido da cacique, foi preso em flagrante com 53 pedras de crack. No local, também foram apreendidos R$ 1 mil em dinheiro, pequena quantia de maconha, seis celulares, uma pistola.380 municiada com cinco cartuchos, notebook, pendrives, um TV LCD de 42 polegadas, e algumas ferramentas elétricas. Indígenas chegaram a interditar por alguns instantes a rodovia jogando pedaços de paus e sacolas com lixo. Os quatro detidos foram encaminhados à Delegacia de Polícia de Estrela, para a autuação em flagrante. Adelar Soares e Gélson de Oliveira de Lima (43) foram recolhidos ao Presídio Estadual de Lajeado. A cacique Maria Antônia Soares da Silva será recolhida no presídio de Guaíba. A menor foi liberada. Participaram da ação 80 brigadianos e 80 policiais civis, 35 viaturas, dois cães do canil de Bom Retiro do Sul e o Corpo de Bombeiros de Estrela. Um agente da Funai acompanhou a busca. A operação foi deflagrada após mais de um ano de investigações por parte da Polícia Civil de Bom Retiro do Sul. Conforme o delegado Rodrigo Reis, que comandou a operação, todas as 16 casas foram revistadas. Apenas a escola que existe na aldeia não foi checada. Informações dão conta de que durante o dia os entorpecentes eram vendidos apenas para pessoas conhecidas. Ao longo da noite, qualquer pessoa adquiria a droga. Quem desejasse também era autorizado a consumir na aldeia. Algumas pessoas chegavam a ficar de quatro a cinco dias ininterruptos no local, sendo retirados quando estavam prestes a ter uma overdose.

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