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segunda-feira, 22 de junho de 2015

Deputado Maurício Dziedricki PTB cobra projeto de segurança no Estado


Deputado Maurício Dziedricki PTB cobra projeto de segurança no Estado e lamenta ausência do Secretário da Segurança em audiência pública

Servidores da Brigada Militar, da Polícia Civil, do Instituto Geral de Perícias (IGP) e da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) lotaram o Teatro Dante Barone, na manhã desta quinta-feira (18), para acompanhar a audiência pública da Comissão de Segurança e Serviços Públicos (CSSP), que tratou da política de segurança e das estratégias para conter o avanço dos índices de violência no Rio Grande do Sul. Mais de dez representantes de entidades de defesa dos trabalhadores da segurança se revezaram na tribuna para cobrar do governo do Estado o fim do contingenciamento de recursos do setor, o pagamento de horas extras, a efetivação das promoções, a contratação de concursados e o pagamento dos reajustes salariais aprovados pela Assembleia Legislativa no governo passado.

Os servidores pleiteiam, ainda, a rejeição do Projeto de Lei 206/2015, do Executivo, que altera os critérios de cálculo de despesas com pessoal para fins de apuração dos percentuais determinados pela Lei de Responsabilidade Fiscal, encaminhado pelo Executivo ao parlamento. “Não se faz economia com a vida das pessoas. Do jeito que está, a segurança caminha a passos largos para o caos. E o projeto 206, que cria um Estado anão, coroa o processo de desmantelamento da segurança pública no Rio Grande do Sul”, afirmou o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários do Rio Grande do Sul, Flávio Berneira.

Convidado oficialmente pela comissão, o secretário de Segurança Pública, Wantuir Jacini, não compareceu à audiência, provocando críticas dos parlamentares e do público. Ele foi representado pelo diretor de Gestão Estratégica da Secretaria de Segurança Pública, tenente-coronel Luiz Porto, e por integrantes do corpo diretivo da BM, PC, Susepe e IGP. 

Panorama
O Rio Grande do Sul vive um cenário de guerra civil não declarada. Nos três primeiro meses deste ano, tivemos 650 homicídios (uma média de sete por dia), o número de furtos e roubos de veículos já chega a quase 9 mil, os casos de furto e roubo a bancos chegam a 70 e os ataques a caixas eletrônicos somam 120 episódios, sendo 21 com o uso de explosivos.

Uma das causas da crise na segurança é a defasagem de recursos humanos no setor. De acordo com levantamento faltam mais de 13 mil homens na Brigada, mais de 1.200 no Corpo de Bombeiros e 1.520 na Susepe. E, no IGP, dos 1.751 cargos existentes no quadro, apenas 762 são ocupados.

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