Leia Coluna do Airton Engster dos Santos no Jornal Nova Geração de Estrela

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Prefeitura de Estrela, no Vale do Taquari, vai passar a disponibilizar o transporte escolar de estudantes indígenas dentro da aldeia caigangue


A Prefeitura de Estrela, no Vale do Taquari, vai passar a disponibilizar o transporte escolar de estudantes indígenas dentro da aldeia caigangue localizada nas proximidades da BR 386, a partir da próxima segunda-feira. A decisão foi tomada na tarde desta segunda-feira, em reunião mediada pelo Ministério Público Federal, após três meninas morrerem e uma quarta ficar gravemente ferida. O grupo foi atingido pelo rodado de um caminhão ao esperar pela van escolar, às margens da rodovia.

Além do transporte dentro da aldeia, outras medidas foram acordadas no encontro. O recolhimento de lixo, por exemplo, também vai ocorrer próximo à aldeia, e não às margens da BR. Até sexta-feira, a prefeitura também responde sobre instalação de iluminação no acesso à aldeia.

Por parte dos órgãos de transporte, a Polícia Rodoviária Federal vai intensificar fiscalização para garantir respeito ao limite de 60 km/h no trecho. Já o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte se comprometeu a avaliar a partir desta terça-feira a possibilidade de instalação de uma lombada eletrônica na região. O Ministério Público Federal expede, até sexta, a recomendação de que o equipamento seja instalado. Pela parte da manhã, indígenas bloquearam a rodovia, exigindo mais segurança.

Ainda no quesito educação, a 3ª CRE e Secretaria Estadual de Educação se posicionarão também até sexta-feira sobre possibilidade de ministrar aulas dentro da aldeia. A própria coordenadoria se disponibilizou a oferecer material até que as obras da escola indígenas sejam concluídas.

Motorista é preso

O motorista que causou o acidente foi preso em flagrante e o delegado responsável pelo caso já solicitou ao Judiciário o pedido de prisão temporária. Conforme José Romanci Reis, o motorista foi preso por homicídio culposo, fuga do local do acidente e negligência. O condutor garante que não viu que o rodado se desprendeu do veículo.

Morreram na hora as irmãs Thaís Soares Lemes, de 9 anos, e Chaiane Soares Lemes, de 15, além da prima delas, Franciele dos Santos Soares, de 14. Seguia internada em estado gravíssimo, no fim da tarde, Anelise Soares Lemes, de 13 anos, que é irmã de Thaís e Chaiane e prima de Franciele.

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